domingo, 15 de janeiro de 2012

Café das crianças

Tivemos um café das Mamys diferente na sexta feira. Tivemos um café com as crianças. Foi ótimo.
As conversas mudaram um pouco de foco, e dessa vez tive que trocar experiências com os pequerruchos diretamente.
Samuca, Pedrão e João Pedro não tiveram muito tempo de conversar. Eles tinham uma linha de trem de mais ou menos 600km para montar, então ficaram bastante tempo entretidos com isso tudo.
Minhas gêmeas favoritas - elas me amam, o que eu posso fazer? - ficaram rindo e sorrindo para mim o tempo todo. Fiquei sabendo pelas expressões em seu rosto, que a Júlia e a Luiza estão deixando a mãe de cabelo em pé. Mas elas não se consideram culpadas, já que são tão lindas a ponto de derreter qualquer irritação momentânea.
Bernardo e Alice - nossa, o nome deles combinam - ficaram o dia todo se provocando. Mas em uma conversa amigável com Bernardo, percebi que há uma relação boa entre eles apesar de tudo. Suas irmãs Gigi e Rafa concordaram com isso. Já Isadora, não podia me ver. Se cruzássemos o olhar, ela chorava. Eu não ligo. Aperto as bochechas do mesmo jeito. Um dia ela vai se render aos meus apertos.
Jullyane, Julia e - depois de muito trabalhar em sua estrada - Pedrão, também não puderam conversar muito comigo, pois estavam em uma investigação de não sei o que, que estava perdido não sei onde.
No meio disso tudo, tive que dar uma pausa em minhas conversas, para fazer um lanchinho e dar um passeio no "shopping" com minha amiga Maria Helena. Uma fofa que agora me ama também.
No meio disso tudo, vez em quando, eu ia dar uma atenção para uma mulherada que estava na cozinha comendo e tomando café. Eu comi também, e tomei - muito - café, e enquanto fazia isso percebi uma coisa que todas as mães tinham em comum. Todas estavam tremendamente cansadas. Exaustas. Esgotadas.
A frase do dia, sem dúvida, foi: Estou tããão cansada!!!
Era reclamação para cá, reclamação para lá. Uma que fala que não dá conta disso, e a outra que não dá conta daquilo. Parecia até que era uma competição para ver quem ficava mais cansada no fim do dia. Teve tanto desabafo, que até choramos juntas - mulheres quando se juntam, ficam emotivas, pronto-falei.
Mas o engraçado foi ver essa mulherada, depois de reclamar que não aguentavam mais as crianças e tudo mais, se juntar com a molecada e brincar, se divertindo tanto que uma ria da outra.
A gente tropeçava em criança, e depois dávamos trombadas uma na outra no meio de tanta brincadeira paralela.
Para fechar a tarde, fui obrigada a ver que, além de estar tocando o terror com os grandões, a mamys Samira ficou brincando o tempo todo com uma toquinha do Piu-piu na cabeça. Se entregou pouco à bagunça.
Ser mãe é isso. A gente cansa, reclama e diz que não aguenta. E depois que desabafa, vai curtir uma canseira junto com a patota.
Somos contraditórias, pronto-falei de novo.
Até mais.

6 comentários:

  1. Aí que delícia, pena que eu perdi tudo isso...Imagino a farra que vcs fizeram...Hehehe...

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  2. Amigas, estou de volta. Depois de muito planejar o que iria fazer nas férias do meu filho...não fiz nada! Acabei indo para Guaxupé, cidadezinha do interior de Minas Gerais aonde ainda dá para brincar na rua com outras crianças...Se lá ainda tivessem crianças. Isso gente, fui para a casa da minha mãe. Esqueci que talvez não existiriam mais crianças para brincar porque meus amigos de infância também cresceram e foram embora e no bairro só sobraram as casas tristes e silenciosas de suas mães e as ruas onde outrora brincávamos de pique-pegua, esconde-esconde, bets, volei, entre outras brincadeiras que só dá para brincar na rua.
    Aí tive o problema de estar em uma cidade que não tem nem cinema, com um menino incansável. Quase pirei! Foi quando decidi que iria restaurar os móveis antigos da minha mãe. Começamos então a lixá-los, eu, Helena e José. Coloquei o pequeno para trabalhar. Ele se divertiu muito na hora da pintura. Ele adora.
    Depois o tempo foi passando e eu no fim me arrependi de não ter ficado em Jundiaí mesmo onde tem coisas para fazer, amigas e São Paulo tão perto com diversões. Na verdade eu tentei fugir do meu filho e acabei ficando ainda mais perto dele.
    Bruna o blog ficou legal e espero poder sempre ler textos que fazem acreditar que não sou uma mãe tão ruim assim. Ju

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    1. juuu...senti sua falta, amiga....tudo vale como experiência..se vc não tivesse ido, teria ficado aqui remoendo que deveria ter ido...a vida é assim e nós somos loucas mesmo...
      o importante é que agora esta de volta e nós vamos detonar com a criançada nesse finzinho de férias...
      não suma mais do blog...
      bjoooo

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