terça-feira, 10 de abril de 2012

Amor de barrigudas.

Hoje eu estava observando uma grávida andando na rua.
O que me chamou a atenção não foi o jeito esquisito e universal de andar, na verdade foi ver a forma como ela olhava para todos em sua volta. Um certo de ar de arrogância do bem, do tipo superior legal. 
Bom, eu nem tiro a razão dela em estar assim. É o momento mais importante e mágico da vida de uma mulher. Estar grávida é uma delícia. As pessoas te paparicam, te olham com ternura, te ajudam e sempre tem um palavra gentil para lhe dizer - exceto uma minoria que adooora contar casos bizarros de outras vidas. 
Uma mulher grávida tem o olhar diferente. Ela te olha segura e superior. Ela tem a pele linda, os cabelos brilhantes - e não caem -, e principalmente elas são seguras de si. 
Ah! E tem a variação de humor. Começamos um assunto rindo, e terminamos chorando de tanta tristeza. Os maridos sabem bem disso. Mas nós nos permitimos sentir isso, e falamos sobre o assunto com orgulho. 
Eu tenho uma teoria para isso. Ficamos assim porque andamos - literalmente - com o rei (ou rainha) na barriga. É nosso tesouro maior que está dentro de nós. Não preciso dizer mais nada. Todas entendem isso, não é? 
Além de eu mesma ter passado por duas gestações completas - por isso sei bem como é essa sensação -, já faz um bom tempo que ando cercada de grávidas em minha volta. Uma delícia. Aquele barrigão mexendo, as reclamações por não dormir direito, a ansiedade e, o mais importante e mais legal, a irritação.
As grávidas não tem paciência. Elas são facilmente irritadas e não conseguem se segurar. É uma explosão de hormônios que se vê a olho nu. 
Minha amiga Eleni que o diga. Quando ela chegava perto de mim, ainda calma, tranquila e feliz, eu ficava falando que ela tinha que passar mal e que ela estava com cara de irritada, e BINGO. Ela se irritava. Agora temos a Fabiana - mais conhecida como Kátia -, como é fácil irritá-la. Uma delícia. A Ronyse é irritada - e brava - até hoje. Nem deu graça. A Camila, só consigo vê-la irritada quando está grávida. E por ai vai.
Assim como fui paparicada - e irritada - por todos quando eu estava grávida, hoje em dia adoro fazer o mesmo pelas minhas foférrimas. Adoro essas barrigudas.
Mas quero deixar bem claro, que adoro essas barrigas, mas AMOOOO os pequenos reis e rainhas que estão carregando. Portanto, irritações a parte, quero que cuidem bem desses tesouros para que depois eu possa morder e apertar esses pequerruchos. 
Até mais.

domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa: renovação, alegria e muuuuito chocolate.

Páscoa é dia de renovação. Dia de família reunida, feliz e muita alegria.
Aqui em casa não foi diferente, claro. Teve patinhas do coelhinho no chão, armadilhas e caça ao tesouro. Foi uma bagunça. Família em casa, cheia de histórias, lembranças e piadinhas.
Junto com tudo isso vem os OVOS. Ovos de chocolate para todos os lados. Um milhão deles ou mais.
O primeiro ovo foi achado às oito da manhã. Consegui enrolar a criançada até nove horas com os brinquedinhos. Mas depois disso, foi impossível.
Resumo: começamos a comer chocolate as nove horas da manhã, e paramos as nove horas da noite. A família inteira estava com olhos arregalados e quicando ao invés de andar. Muita animaçãooooo.
O legal disso tudo, foi a mãe aqui, resolver que - em uma tentativa fracassada - ler uma historinha antes de dormir, acalmaria a tropa.
Peguei o livrinho, sentei ao lado da cama deles, e quando mostrei a capa, veio o primeiro grito:
_EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEbaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa....liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiivroooooooooooooooo....
Pedrão, no seu maior estilo rockeiro mostrou sua empolgação.
Logo depois veio o outro grito, dessa vez mais estridente:
_Titinhooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo.....
Alice em seu estilo cópia do irmão.
Não preciso dizer que foi a leitura mais inútil que já fiz. Falei, falei, falei. Mostrei figuras, mudei a voz, e nada de atenção.
Agora estou aqui, ainda ligadona por causa dos chocolates, e praticamente sem voz de tanto ler a história em voz - literalmente - alta.
Boa Páscoa para todas vocês mamys e, principalmente, uma fungadinha de chocolate nos meus pequerruchos.
Até mais.