segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Gripe de mãe.

Semana intensa na residência dos Potter-Cullen (só alguns entenderão...). Para os que não entenderam, foi uma semana intensa na minha casa.
Começamos comigo. Peguei uma gripe brava. Acordei em um dia e a garganta gritou por atenção. Tomei um remedinho e sai trabalhar, cuidar de criança, fazer almoço, limpar casa.
Depois veio Alice. Em palavras mais simples, descobrimos que ela estava com um mini princípio de pneumonia. Inventei isso para dizer que não era nem um princípio de pneumonia, mas quase. Febre, criança amuada, essas coisas. Mas como uma boa mulher, Alice ficou assim somente no primeiro dia de antibiótico. Dia seguinte já estava comendo normal - até demais -, correndo e pulando pela casa.
No outro dia, eu levanto com a mesma dor de garganta de antes. Tomei um remedinho e fui trabalhar, cuidar de criança, fazer almoço, limpar casa.
Mas então, começou o Pedro. Acordou e, com metade da língua para fora, falou que não estava aguentando de dor de garganta. Fui pegá-lo e assustei com a temperatura de seu corpo. Quarentão de febre. Corri para hospital, comprei remédios e, como um bom homem, Pedrão demorou uns quatro dias para se sentir melhor. Ficou tão ruim que, além de vomitar todo o remédio, dormiu durante o dia. Já pensaram nisso? Pedrão dormindo durante o dia?? Fiquei preocupada também.
Mas então o antibiótico fez efeito, e ele foi voltando ao normal.
No outro dia, eu levanto com dor de garganta. Tomei remedinho e fui trabalhar, cuidar de criança, fazer almoço, limpar casa.
Então, começou o Rodrigo Cullen. Dor de garganta, febre e lá vamos nós para hospital de novo. Em dois dias já estava se sentindo melhor e todos estavam felizes e medicados.
Achei que ia ser procurada pelo órgão de controle de remédios por comprar tanto antibiótico em tão pouco tempo. Assinei tanto receituário que já estava me sentindo quase uma médica.
Bom, olhei para minha família no fim de semana, e vi todos sendo cuidados e se recuperando. Foi então que meu corpo pensou: " Ótimo! Agora vamos gripar em paz!"
Levantei da cama por osmose. Meu corpo doía em partes que eu achava que nem dava para doer. Até meu cabelo me incomodava. Me larguei no sofá e fiquei curtindo minha coriza e moleza. Acho que dessa vez a gripe veio e resolver fazer seu ciclo.
Mas aí, no dia seguinte, Pedrão fica ruim de novo.
MINHA NOSSA SENHORA! ONDE VAMOS PARAR!????
Me olhei no espelho e disse: " Ok. Chega. Gripe, vá embora. Não tem lugar para você nesse corpo. Não sei o que te disseram, mas acho que você errou tentando entrar em um corpo de uma mãe. Mãe não tem tempo para gripes, resfriados ou qualquer outra enfermidade desse tipo. Estamos entendidas??"
Mas a gripe não é assim, tão fácil de lidar. Ela foi embora, mas me deixou fanha.
Pensando bem, melhor fanha do que sem voz.
Barganha aceita. Vamos que vamos.
Até mais.