quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Vamos escolher uma escola legal?

O assunto da semana é: Escola. Não se fala em outra coisa a não ser o início das aulas. O conteúdo é diverso: mães sofrendo pela volta as aulas, mães felizes pela volta as aulas, crianças chorando para ficar na escola, deveres, horários e por aí vai. Mas esse ano, reparei em um conteúdo desse tema um pouco diferente. Muitas mães ficaram em dúvida. Dúvida com professores, com métodos pedagógicos, com diretores e até com a escolha de uma escola.
Que atire a primeira chupeta a mãe que nunca se sentiu em dúvida em qual escola matricular seu filho. Todas já passamos por isso. A gente passa mesmo depois que estão grandinhos e bem adaptados. Mas nada se compara a dúvida que sentimos quando temos que escolher a primeira escola.
Para aquelas que não sabem, eu tive uma experiência horrível com a primeira escola que matriculei o Pedro. Ele tinha um ano e meio, e eu trabalhava fora e não tinha com quem deixá-lo mais. Escolhi uma escola que, apesar de eu não ter gostado muito da carinha dela, tive muitas recomendações e a escola é bem tradicional em Jundiaí. Mas a minha sorte é que o Pedro começou a falar muito cedo, e acabou me contando quando as coisas começaram a ficar complicadas. Ele caiu do trocador - e tanto a professora quando a diretora negaram até a morte  -, e depois ele falava que a professora ficava brava e puxava a orelha. Mas para mim, o pior, foi a parte psicológica que, com uma criança de um ano, é o que mais pega. Ele ficou inseguro, chorão e não largava de mim para nada.
Mas conseguimos superar. Só que, quando precisei achar outra escola para ele, foi bem complicado. Por fim foi ele quem escolheu para mim. Entramos no Telles - que ele está até hoje - e, depois de levá-lo para conhecer chorando outras cinco escolas, lá ele entrou sozinho, correu no parque com o Tio Lucas e comeu lanchinho com a Tia Andréia, feliz da vida. Não tive duvidas. Matriculei e estou feliz até hoje por isso.
Na verdade, onde estou querendo chegar é que, não existe uma receita para achar uma boa escola para nossos tesouros. Vida de mãe é feita de erros e acertos, e não conheço uma única mãe que tente errar. Todas nós queremos só acertar. O que posso fazer é dar minha opinião a partir de minha própria experiência - e na parte boa da experiência, claro.
A pré escolha é sempre pelo método pedagógico. Fiz uma pesquisa antes para saber quais eram os métodos de algumas escolas, e as que mais me agradaram foram as que fui fazer visitas.
Se eu fosse escolher uma escola nova hoje, eu veria os seguintes itens:
-escola de confiança não precisa de tempo para colocar mãe dentro do lugar. Mãe chegou, mãe entrou.
-limpeza e organização do lugar (principalmente banheiros);
-crianças quietas demais, sinal de disciplina severa. Criança normal faz barulho.
-escola boa, tem funcionários felizes. Todas sabemos ver se os professores estão felizes de verdade.
-para berçários, o número de bebês por berçaristas é muito importante. Quanto menos bebês, melhor, ou, quanto mais berçaristas - felizes - também.
-lugares bem arejados, com sol, terá menos propensão a surtos de viroses.
Outra coisa que aprendi, é que não existe escola perfeita. Nós somos exigentes por natureza quando se trata de nossos filhos, então se a escola está perfeita demais, sem nenhuma reclamação, é por que algo está errado. Quando a relação escola-família é aberta, as opiniões divergem de forma natural e construtiva. Nós nunca vamos encontrar uma escola perfeita. Pensem nisso.
O mais importante nisso tudo, é que mãe tem intuição, e parece que algo fica martelando em nossa cabeça quando tem alguma coisa errada. Hoje em dia, confiaria cem por cento em minha intuição - se eu a tivesse seguido na primeira escola, teria evitado muita coisa.
Por isso, para terminar, digo com propriedade e convicção: visitem a escola e sigam seu coração. Mãe não se engana, e Deus nos ajuda sempre.
Até mais.