terça-feira, 14 de agosto de 2012

É a mãe que mima a filha? Não, é o irmão mesmo.

Estou com um pequeno problema aqui em casa. Primeiramente, para vocês conseguirem entender, tenho que fazer um pequeno resumo sobre as personalidades dos meus filhos.
Pedrão: mega ativo, solidário, carinhoso, compreensivo e bonzinho - no sentido total da palavra.
Alice: ativa, independente, decidida, teimosa, carinhosa, meiga e turrona - no sentido literal da palavra.
Agora uma cena corriqueira das manhãs aqui em casa: Alice e Pedrão sentam-se no sofá para assistir um filme. Pedrão quer Era do Gelo - ele já desistiu dos filmes do Max Steel e Ben 10 -, mas Alice quer Galinha Pintadinha. Quem vence? Alice.
Os dois resolvem ir brincar no quintal. Pedrão quer andar de bike, mas Alice quer ir na balança - que é em um lugar onde só pode ir com um adulto. Quem vence? Alice.
Pedrão quer brincar na árvore - aquela que segura a balança que a Alice estava querendo ir -, mas Alice resolve que quer ir para a brinquedoteca. Quem vence? Alice, de novo.
Então vocês devem estar se perguntando, por que a MÃE não toma uma atitude e ensina essa menina a parar de ser mimada e conseguir tudo o que quer? A resposta é exatamente o meu grande problema. Quem cede a tudo é o próprio irmão. Mas ele não faz isso por que ele realmente quer aquilo que ela pediu, ele só cede por ficar com dó da pequena irmã.
Lindo, não é?
Bom, não fica assim tão lindo quando estou na casa de alguém, e a pequena Lilica resolve "escolher" o quer assistir, brincar ou fazer. Ela já se acostumou que todos cedem ao que ela quer. Pelo menos em casa, com seu irmão é assim.
Já tentei conversar com Pedrão, expliquei e expliquei novamente. Não adiantou. Então mudei de estratégia, e, quando isso acontecia, eu brigava com ela e com ele. Mas ele ficava tão chateado, tão tão tão chateado que eu não aguentava e o agradava. Mas ele pedia - na verdade, quase implorava - para que eu não a castigasse mais.
A pergunta básica é: E AGORA?
Quando fico sozinha com a Lilica, consigo ensiná-la e ela fica na boa. Mas é só o irmão chegar que ela já começa com suas exigências. Ela fica pior do que criança junto de mãe.
Estou tentando levar numa boa, ensinando quando dá e educando quando posso. Mas não vou mentir, está difícil.
Então eu lhes pergunto: e agora, mamys?
Até mais.