quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

TPM. Isso basta!

Preciso desabafar. Estou de TPM à quatro dias. Um mau humor que não passa, uma irritação que só aumenta e essas férias que estão me deixando louca. Eu lutei com todas as minhas forças para não reclamar das férias escolares, pois quando as aulas voltam eu fico chorando que queria que elas não tivessem acabado. Mas durante esses quatro dias, está sendo impossível.
Pedrão está com uma energia acumulada que nem o Hopi Hari conseguiu extravasar. Não sei se é a chuva, se é idade ou se sou eu que não aguento mais, mas essas últimas semanas estão sendo exaustivas no quesito "gastar energia". A Alice...bem, é a Alice. A fase em que ela está é a de correr, pular, mexer, mas eu não sabia que junto com isso vinha a fase do gritar, bater pé, fazer pirraça. Lidar com tudo isso mau humorada, acaba resultando em castigos severos e, as vezes, sem tanta necessidade.
Eu passo o dia com sono, lutando para que meus olhos não fechem na hora errada. Invento brincadeiras, passeios e até serviço para fazer só para as horas passarem mais rápidas. E quando chega a noite, coloco a tropa para dormir e Pum!, meu sono desaparece. Então passo a noite inteira sem dormir direito, virando e fritando na cama até de manhã.
No meio dessa irritação toda, sou obrigada a ouvir - da Supernanny, claro - que mãe que tem autoridade, não grita, ela fala de uma forma mais firme e as crianças tremem. Juro que tentei. Mas minha voz firme deve ser tão baixa, que as crianças nem escutaram. Enquanto não dei dois berros ninguém percebeu que eu estava falando.
Então durante essa noite - quando a gente não dorme, a gente fica pensando - fiquei pensando que algumas coisas poderiam ser diferentes. Depois que a mulher tivesse filhos, ela não poderia mais ter TPM. Ela passaria o mês disposta e feliz, com paciência e disposição para fazer tudo o que tem que ser feito. Ou então, cada vez que tivéssemos TPM ou cólicas, uma fada madrinha apareceria e cuidaria de tudo para que pudéssemos descansar e repousar até melhorarmos. Mas seríamos coerentes e não abusadas, então, assim que melhorássemos iríamos falar:
_Pronto, Fadinda - esse é meu apelido carinhoso para minha fada madrinha -, até mês que vem. Agora já está tudo sob controle.
E então veríamos que a Fadinda tinha deixado as crianças educadamente calmas, a casa estava arrumada, as roupas lavadas e passadas e ainda tinha lanche pronto para o jantar na geladeira. Ai, ai. Que vida deliciosa.
Tá bom. Agora eu acordei e tenho que ir, irritada, passar roupa.
Até mais.