sábado, 5 de maio de 2012

Fim de semana pede: TIRINHAS!!!

Alguém disse ao nosso pequeno advogado Samuel que ele era pequeno.
Samuca:_Eu não sou pequeno.
Alguém:_Você é menor que o Pedro.
Samuca:_Não sou, não. É que eu ando com o joelho dobrado, e o Pedrão anda todo esticado.

Mais uma vez, problema resolvido.

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Minha amiga Paola está gravidééérrima, e sua primogênita ainda está naquela fase de adaptação. Acordaram de manhã, e a mãe - sempre com suas boas intenções - disse:
_Já disse bom dia para a nenê, filha?
_Oi, bebê. Ele tá dumindo. - ela olha com cara de super pensativa e indaga - MÃE, POR QUE VOCÊ ENGOLIU O NENÊ????

Mãe má.

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Mais uma do Samuel (veterano das tirinhas).
Seu papys - suuuuper dedicado - resolveu ensiná-lo a fazer contas.
Papys:_Olha só, Samuel - com carinha de professor legal -, o papai tem três laranjas, ganha duas, fica com...com...com...
Samuel sem pensar - porque ele já sabia a resposta:
_CONtente!!!

Confesso que ele sempre irá acertar com essa.

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A mamys Bia, sempre preocupada que seu filho aproveite mais a vida, sempre ressalta à ele:
_Filho, casamento só depois que você tiver diploma, hein? Não se esqueça, primeiro diploma na mão, e depois pense em casar.
Rodrigo - o pequerrucho - sempre ouve a mãe atentamente. Atá que um dia, ele esta com uma amiga e pergunta:
_Então, amiga, assim que você pegar seu diploma, com quem você vai namorar??

Pelo menos ele absorveu a ideia.

Até mais.



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Trabalho fora, sou feliz e dou conta do recado. E você?

Eu falo muito sobre mães que pararam de trabalhar fora - como eu - para cuidar dos filhos, o quanto isso é legal, e que ainda existe preconceito e sempre deixo bem claro o quanto é dificil essa vida perante, não só a sociedade, mas a nós mesmas.
Bom, preciso dizer também que admiro as mães que continuam trabalhando - meio período ou não - e mesmo assim cuidam de seus filhos, casa e marido - pois é, eles entram no pacote também. Eu já tive essa vida tripla - mãe, esposa, profissional -, e sei que é absurdamente insana. Isso não é para qualquer um, eu não dei conta - pronto, falei.
Tudo o que fazemos, sentimos que sai pela metade. Estamos no trabalho e pensamos se nossos filhos estão bem, estamos com os filhos e lembramos de algo que precisamos fazer no trabalho, e estamos com o marido e...bem, só pensamos em todos os outros problemas - que dó, que dó.
Para mim, a decisão de continuar trabalhando assim que o primeiro filho nasce, talvez seja a mais difícil de todas. Primeiro filho é aquela insegurança louca, depressão pós parto, mudança da rotina. E logo depois, quando tudo isso vai se acalmando, temos que deixá-los com pessoas, que muitas vezes, são desconhecidas - no caso de escolinhas. A dor que sentimos é indescritível. Mas enfrentamos. Somos mulheres, e sabemos como ninguém enfrentar nossos problemas.
Com segundo - ou terceiro, ou quarto - filho é a mesma coisa. A diferença é que já sabemos tudo o que iremos sentir. Mas isso não diminui nossa dor. De maneira nenhuma.
Outra coisa que percebo, que do mesmo jeito que as mulheres que param de trabalhar fora para cuidar dos filhos sofrem preconceito, mulheres que resolvem continuar trabalhando fora também sofrem. As mesmas mães que reclamam, às vezes, que são discriminadas, apontam dedos dizendo que mães que trabalham fora não cuidam direito de seus filhos, que não os amam o suficiente.
Pois eu digo o seguinte, as vezes, quando trabalhamos fora, ao chegarmos em casa, queremos somente ficar com nossos pequenos. Largamos tudo e todos só para curti-los. São duas ou três horas que as mães ficam com os filhos, mas são horas que elas FICAM com os filhos. Não dando somente comida, trocando fraldas, dando banho, elas dão amor, atenção, brincadeira. Coisa que quando estamos em casa, se não nos policiarmos, acabamos apenas cuidando dos nossos filhos e ponto.
A verdade é que eu simplesmente AMO ficar em casa com meus filhos. Amo essa vida de mãe e dona de casa. Mas sei que existem mães que amam trabalhar, e que se ficassem em casa seriam infelizes. Na minha opinião, o que define uma boa mãe não é a profissão ou a falta dela, é o que ela faz e sente em relação ao seu filho.
Mãe feliz, filhos - e família - felizes.
Até mais.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Revivendo a bipolaridade materna.


A maternidade nos completa, nos torna indivíduos melhores, mais carinhosos, e ainda por cima, completa a lacuna que temos em nossos corações. Só sabemos o que é amar plenamente quando nos tornamos mães.
Agora, de mãe para mãe, todas sabemos que tudo isso é a mais pura verdade, mas que atire a primeira pedra a mãe que, durante o primeiro mês de vida o pimpolho, não pensou assim: O que foi que eu arrumei para minha cabeça???
Quando estamos grávidas, todas que já passaram pelo perrengue do primeiro mês, vem com aquele papo todo de “melhor momento da vida”, “momento especial” e coisa e tal. Não estou desmerecendo isso, eu amo ser mãe e quem me conhece sabe disso. Mas ninguém me avisou que até tudo virar flores, eu teria que amamentar um pequeno cactus.
Por exemplo, ninguém me contou que entramos na maternidade para o grande momento do nascimento com uma barriga de nove meses (a grosso modo, claro…), mas saimos com uma barriga de oito meses. Eu havia colocado em minha mala, uma calça jeans que usava antes de ficar grávida para a saída da maternidade.
Até aquele pequeno serzinho chegar em nossas vidas, a gente se irritava quando não tínhamos nada para fazer. Nada de ficar sentada na frente da TV lagartixando, ou tirando uma soneca no meio de uma tarde do fim de semana. Ficamos procurando coisas para completar esses momentos de ócio desesperadamente.
Depois que aquele pacotinho com menos de 5kg chega, você reza, implora, se ajoelha e pede para todos os santos que já ouviu o nome , pelo menos 5 minutos de nada para fazer. Nunca valorizamos tanto praticar o nadismo como nos primeiros quinze dias de vida do pequerrucho.
E então tem as visitas. No começo não queremos ver ninguém que não seja o pediatra dizendo que você está indo bem, e que o pimpolho está melhor que o esperado. Depois de 20 dias, você descobre que todo mundo está te evitando com medo de “atrapalhar”. Genteee, amiga só atrapalha se vem em casa para comentar que seu cabelo está com raíz branca. Mãe também precisa de vida social. Alguém que venha mostrar que o mundo não se resume em dar o peito de 3 em 3 horas (ou no caso de mãe de gêmeas, de 2 em 2 horas.).
Mãe merece ter um pouco de lazer, momentos de descontração e principalmente, toda mãe deve saber que uma hora ou outra vai ficar de saco cheio de criança. Isso é natural e até saudável.
Mas todas nós sabemos que não trocamos essa vida por nada. Nos abdicamos de tudo: comprar futilidades, praticar nadismo, noites de sono (eu que o diga…) e muitas outras coisas só para ter o prazer de ver nossos fofuchos felizes.
Por isso, nunca se sintam mal por desejarem, às vezes, que as coisas fossem um pouco diferente. Mãe que é mãe entende que alguns dias (ou muitos dias) estamos cansadas e de saco cheio de ficar o dia todo trocando fraldas e alimentando a prole e mesmo assim, executando todas as tarefas com amor e carinho.
Viva a bipolaridade materna!!
Até mais.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Eu exagero e sou feliz.

Quando tomei a decisão de parar de trabalhar fora para cuidar dos meus filhos, eu sabia que sofreria preconceitos. Tinha total certeza disso, pois eu mesma tinha esse tipo de preconceito.
Até ai, tudo bem. Não vou mentir dizendo que isso não me atinge de nenhuma forma, mas também já aprendi a lidar um pouco com esses comentários.
Mas há alguns dias, uma pessoa fez um comentário - do tipo sarcástico, que é o mais irritante -, questionando minha preocupação com meus filhos.
Eu me considero uma pessoa preocupada, nada muito absurdo, mas mesmo assim, cautelosa com muitas coisas. Como toda mãe exagero em alguns pontos, e acabo sendo relapsa em outros. Ainda acho tudo isso normal. Gosto de cuidar dos meus pequenos. Cuidar em todos os sentidos, desde dar o banho, comida, até cuidar de uma gripinha que aparece de vez em quando. Mimo em todos os sentidos que a palavra pode abranger. E sei, também, que temos que ter coerência e saber dosar tudo isso. Mas como todas as mães, vou aprendendo e sofrendo com as fases que temos que passar.
Não tenho vergonha de dizer que perco grande parte do meu tempo observando e analisando as atitudes dos meus pequenos, para assim, quem sabe, conseguir entendê-los um pouco mais. Me preocupo quando vejo meu filho de cinco anos trocando a letra R pelo L, e minha pequena falando com a língua presa. Observo com mais dedicação quando um deles para de comer feijão por um período ou quando comem demais em outro.
Eu sou assim. Era assim com meu trabalho como decoradora, e sou assim como mãe e dona de casa. Detalhista e minuciosa. Aliás, decidi me dedicar somente à educação de meus filhos para poder fazer tudo isso com muita tranquilidade, e não olhá-los pensando onde estarei amanhã.
Mas escutar que me preocupo por ter mais ou menos tempo que outras pessoas me chateiam. Escutar indiretas de que faço isso ou aquilo para meus filhos, por não ter mais nada a fazer, me deixa triste. Sempre acreditei que nenhum problema é maior ou menor que outro, o que acontece é que para cada pessoa, o problema tem uma intensidade. E acho imprescindível respeitar isso.
Junto com esse comentário, lógico que ficou a dúvida: estou exagerando? Associo a minha insegurança com o fato de que nenhuma mãe se sente absolutamente certa em sua criação com os filhos, e uma pessoa vir e jogar certas palavras no ar, para mim, só servem para mostrar que nem sempre a gente deve compartilhar o que sente. Nunca deixei de dizer minha opinião a nenhuma mãe amiga minha, acho que isso se chama troca. Mas fiquei muito chateada em saber que, quando chegou a minha vez de contar algo, não obtive a troca que tanto necessitava. E mais uma vez, por causa de minha insegurança com algumas decisões, não consegui revidar o sarcasmo da forma que deveria ter feito. Engoli e agora entalou.
Portanto, fica a dica, sintam-se seguras com suas decisões, pois quando alguém vier e quiser te atingir, você saberá dar a resposta à altura.
Até mais.