quinta-feira, 7 de março de 2013

Aprendi....

Com meus filhos aprendi que um bebê sujo e chorão, pode ser tão lindo, que a foto de seu nascimento, na minha opinião, poderia fazer parte de um book fotográfico. 
Aprendi que amamentar é um ato de amor. Principalmente porque dói, machuca e, mesmo assim, sentimos prazer em fazer isso. E não há dor que nos faça parar de tentar.
Aprendi que uma pessoa pode ficar sem dormir durante uma semana inteira, e mesmo assim não morrer de mau humor. 
Aprendi que posso ficar sem chocolate e sem minha amada cervejinha de happy hour, só para não dar cólicas ou prejudicar meu bebezinho. E mesmo assim, me divertir no fim do dia.
Aprendi que fazer uma criança sorrir, é muito mais difícil - às vezes - do que fazer um grupo de adultos dar gargalhadas. E que quando conseguirmos, nos traz muito mais prazer.
Aprendi que para dizer EU TE AMO, nem sempre precisamos das palavras. Um abraço, um chamego e um beijo, já é o suficiente para que aquele pequeno ser se sinta amado e seguro.
Aprendi que beijo cura muito mais do que carência. Cura cortes, raladas no joelho e pancadas em geral.
Aprendi que uma cara triste, as vezes, surte mais efeito do que uma bronca ou castigo. E que ao invés de desculpas, a gente se contenta com um beijo.
Aprendi que choro não é um só. Existe o choro da dor, da manha, da fome e até da falta de carinho. E a risada de alegria, de nervoso ou até mesmo de peraltice aprontada.
Aprendi que nunca sabemos o que nossos filhos realmente gostam de comer, até que falamos para o vizinho que ele não come feijão, e o moleque bate um pratão de feijão puro e sem tempero.
Aprendi que pai e mãe não sofre de timidez. E os que sofrem, se curam até os filhos completarem dois anos. 
Aprendi que andar de bicicleta pode ser uma aventura, e que uma criança tem muito mais resistência do que um adulto que participa de down rio.
Aprendi que falar de pum pode tirar a cara de choro de qualquer menino. E que chamar uma menina de princesa, cativa qualquer idade.
Aprendi a carregar criança, bolsa fashion, bolsa maternidade, bebê conforto, malinha de mamadeira, porta chupeta, paninho cói-cói, chave do carro, óculos escuros e não cair do salto agulha 10cm.
Aprendi a usar roupa casual, rasteirinha e maquiagem express. Passar protetor solar em casa, e todo o resto no carro a caminho do pediatra. 
Aprendi que Pediatra é um tipo de ser que não dorme, come pouco e ainda sabe ler pensamentos de mãe e pai. Chega a dar medo a conexão que eles possuem com toda a família.
Aprendi que mesmo depois de um dia cheio de problemas, completamente sobrecarregada e com o corpo esgotado, sou capaz de jogar bola, dançar Galinha Pintadinha e brincar de massinha. 
E o que me faz ter força para tudo isso, é ver que, na minha casa, eu tenho sempre dois sorrisos prontos para me alegrar, braços para me abraçar bem apertado, beijos babados de montão e, independente se eu ganhei dinheiro, estresse, se eu bati o carro ou levei multa, eles me amam e ficam mais do que felizes em me ver. 
Pedro e Alice, é por causa de vocês que minha vida é iluminada e cheia de alegrias e bom humor.
Alguma mãe discorda disso?
Até mais.