sexta-feira, 15 de junho de 2012

Galera do coração.

É incrível como alguns dias simplesmente são especiais. Ás vezes queremos tornar algo especial, inesquecível, e então gastamos rios de dinheiro, montamos altos esquemas e no fim, nada fica tão marcante quanto o esperado. Já algumas vezes, só o simples fato de algumas pessoas se encontrarem já faz com que esses momentos se tornem inesquecíveis.
Hoje foi um dia assim. A mamys Bia irá comemorar mais um aninho de vida amanhã, então resolvemos fazer um caféversário surpresa - ideia da maligna Ronyse. Foi de última hora, foi uma confusão e foi uma correria, mas foi especial. Foi gostoso, foi lindo, foi emocionante e foi destilador de fígados. Muita fartura e muita risada. Crianças e bebês para todos os lados, mães e amigas cuidando de tudo e de todos ao mesmo tempo.
Então, em um momento de calmaria - que são raros em dias como esses -, fiquei observando a mulherada interagindo. Cada uma com seu ponto de vista, cada uma com suas qualidades e seus defeitos. Uma ria alto a outra não acha graça. Uma gosta de irritar e a outra fica irritada fácil. Uma diversidade de personalidades que, juntas, formam um grupo completo. Então resolvi fazer uma brincadeira, comecei a pensar em uma palavra que definisse cada uma das mamys que estavam em casa hoje.
Rose=vó
Eleni = malhação
Fabiana=Kátia
Karina=delicadeza
Ronyse=bronca
Tati=alegria
Juliana=chef light
Carlla=engraçada
Dani=pentelha
Bel=sumida
Bia=protetora.
E isso foi só com as que estavam aqui hoje, ainda tem a Samira=mãezona, Sílvia=empresária, Regiane=descolada e muitas outras que conhecemos mas que, muitas vezes, não podem vir em nossos encontros.
Mas o que achei mais engraçado é que, cada vez que olhava para uma delas, e começava a pensar em uma palavra, teve um adjetivo que foi comum para todas. Essa palavra martelava em minha cabeça se encaixando perfeitamente á todas que estavam aqui. Na realidade são duas palavras, e que eu tenho muito orgulho de dizer que o nome de todas estão definitivamente unidos à essas pequenas palavras.
Obrigada por fazerem parte de minha vida SUPER MAMYS.
Até mais.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Dia dos Namorados especial.

Preciso confessar algo para vocês: fazem quase cinco anos que não comemoro o Dia dos Namorados. Quer dizer, faz todo esse tempo que não comemoro decentemente, como diz o protocolo.
Até o Pedrão nascer foi tudo ótimo. Jantar romântico, troca de presentes. Mas depois que tivemos filho...embolou.
No começo trocávamos presentes e saíamos para jantar, mas nunca na data certa. Sempre acontecia alguma coisa, uma vez Pedro ficou doente, outra vez trabalhei até tarde, outra vez faltou dinheiro. E por aí vai. Quando nasceu a Alice, a coisa ficou pior. Se já não conseguíamos sair com um filho, com dois então não havia possibilidade.
Mas eu sou mulher, e como toda mulher exigia um pouco de romantismo. Não me permitiria deixar a data passar em branco sem reclamar, claro. Então eu batia o pé, choramingava e acabávamos fazendo algo uma ou duas semanas depois da data.
Foi então que estava conversando com uma amiga,quando ela me perguntou: Onde vai comemorar o dia dos namorados? Pensei por um minuto e resolvi ser sincera: Não vou, esse ano não vai dar. O mundo caiu. Ela ficou indignada, onde já se viu deixar passar essas datas tão importantes para o romantismo do casal? Uma outra amiga, que estava junto, aproveitou o assunto e relatou o caso de uma conhecida da prima que abria mão dessas comemorações e o casamento acabou depois de dois anos.
Tá. Eu não tiro a razão delas. Também gostaria de comemorar toda e qualquer data tomando champagne com morangos depois de um romântico jantar à luz de velas em algum restaurante badalado da cidade. Mas não dá.
Pensem comigo, esse mês nós fechamos o contrato com um buffet infantil super legal para comemorar o niver do Pedrão. Terá muita criança e muita bagunça. Meu filho ficará super feliz. Quem faz festa infantil sabe o quanto isso fica caro. Por isso, quando eu e Rodrigão decidimos não trocar presentes para poder pagar a festa, não pensei duas vezes. Não fiquei nem insegura, a decisão foi unânime.
Por isso, hoje, depois de passar a tarde ajudando uma amiga a escolher o presente de dia dos namorados para seu marido, resolvi comemorar. Resolvi que estava na hora de mudar a história dessa data.
Peguei meu filho na escola, passei no mercado, comprei os apetrechos da comida favorita do maridão - com Pedrão auxiliando e me dando um milhão de abraços e beijos -, preparei a comida com criança em um braço e colher no outro, e quando ele chegou fizemos uma comemoração regada de crianças e amor. Muita lambança, bagunça, comida e histórias para contar. Por que não podemos ter um Dia dos Namorados romântico com a maior prova do nosso amor frente aos nossos olhos? Nossos dois filhotes. Esse é o nosso eterno presente.
Quer saber: foi o melhor Dia dos Namorados que já tive.
Até mais.

domingo, 10 de junho de 2012

Bagagens supérfluas.


BY BIA.


 Acordei muito inspirada para escrever. Talvez os últimos acontecimentos da minha vida tenham me motivado para isso. Por isso, nada melhor do que um blog especial como o nosso...
Quando estava grávida o meu filho Rodrigo, comprei um livro: “Bagagem pra mães de primeira viagem”, e é claro que o livro não serviu pra nada. Tinha assuntos como: tipos de piso para o quarto do bebê, como se hidratar na gravidez, roupa de cama para o carrinho do bebê, trava para o vaso sanitário e para gavetas, banheira inflável para viagem, chaleira de “ágata” para ferver água, expecting Kit, etc, etc, etc,......
Bom.... acho que vocês já estão imaginando, né? Ninguém vai trocar o piso do quarto, porque o gasto já é enorme quando chega um bebê, ninguém vai colocar trava no vaso sanitário ou em gavetas, porque ninguém vai ter tempo para ficar colocando e tirando uma trava com um montão de serviço que uma criança dá nos primeiros anos de vida. No máximo, depois de ler o livro todo, consegui comprar um hidratante e tentei ficar um pouco mais bonita durante a gravidez ( uma vez que ao nascer um bebê, quase não se tem tempo nem para escovar os dentes...).
Então, hoje, descobri uma coisa importante ( com todo o respeito as autoras do livro ), levamos um monte de coisas desnecessárias dentro de nós mesmas. São medos, orgulhos feridos, mágoas, revoltas, sentimentos de inferioridade.... Sabe, uma “bagagem de primeira viagem ” tão desnecessária como aquele livro que eu comprei.
Quantas “bagagens supérfluas” levamos pela nossa vida afora enquanto o que é realmente essencial fica em segundo plano. E como diria o clássico Saint Exupéry em “O pequeno príncipe”: o que é essencial, as vezes é invisível aos olhos, mas real e palpável ao coração.
O importante é sabermos “onde queremos chegar”, e caminhar da melhor maneira “possível ” ( e isso minhas amigas do blog, são “ experts”)
Afinal, um dia meu pequeno vai crescer e eu vou ter que estar pronta para entender isso e amá-lo ainda mais. Porque ele vai querer ter a vida dele, e se eu continuar assim, vou continuar “sufocando” as pessoas. Ou pior, “sufocando a mim mesma” com tanta “bagagem inútil”. Por isso galera ( como diz a Bruna com seu jeito “primaveril” ) vamos “jogar as bagagens duras do nosso coração pra fora” .E vamos tentando reconstruir a cada dia um caminho mais “leve” ou um pouquinho mais feliz....