Quem me conhece sabe que ultimamente minha cabeça só pensa em uma coisa: corrida. E não é a corrida que se faz para pegar criança que apronta nem nada disso. É a corrida mesmo. Esporte puro.
Comecei a correr pela necessidade em ter algo que eu fizesse e me desligasse de tudo e todos. Um momento só meu. Sempre gostei de academias, mas essa não era uma opção já que eu tenho dois filhos em escola particular. Caminhar é algo muito calmo para um ser como eu. Sou capaz de ficar mais estressada depois de caminhar alguns quilômetros. Por isso fui praticamente "obrigada" a correr. Demorei um pouco para engrenar e pegar gosto pela coisa, mas agora sou uma vítima da endorfina. Corro quase todos os dias, e fico até mal humorada no dia em que não vou.
Bom, por causa disso, nos últimos meses a pergunta mais frequente para mim é: "Como você arruma tempo para correr?"
Fiquei pensando nisso e, confesso, que cheguei a ficar encanada: será que eu ando ociosa demais? Será que ando exagerando na dose?
Mas depois de muito pensar, cheguei à algumas conclusões.
1 - Todas temos tempo para fazer algo de bom para nós mesmas. Repare: pode ser apenas um momento para ficar mexendo no celular, mas damos um jeito de parar tudo e fazer algo que nos dá prazer. Ou seja: ter tempo é relativo, vai depender de suas escolhas.
2 - Acredito muito em fases da vida. Quando eu tinha meus filhos bebês, eu queria ficar com eles, curtir o bebê engraçadinho e participar de todas as suas descobertas. E depois de fazer tudo isso, sinceramente, eu não tinha pique para mais nenhuma descoberta, principalmente tentar descobrir quantos KM eu correria em uma tarde.
3 - Não foi fácil criar a rotina. Depois de correr sofrido, ainda chegar em casa e cuidar de faxina e filhos mega ativos não é algo que a gente queira para o nosso dia a dia. Mas tudo pelo nosso bem estar.
Eu acordo bem cedo, e corro antes do marido sair de casa para trabalhar e das crianças acordarem. Quando chego em casa, nos primeiros vinte minutos, só tenho vontade de me jogar na cama e curtir a endorfina. Mas é claro que seria demais uma mãe de dois filhos ter tantos prazeres de uma só vez. Então é banho rapidinho e bora para a correria total.
Mas nem as dores do pós treino e todo cansaço me fazem parar de correr. Porque durante a minha corrida eu recarrego a bateria mais importante de nosso corpo: a mente. O corpo acostuma e logo não dói mais. Mas a mente, só descansa cada vez mais. Em cada treino me recupero mais. Aí, quando volto para a rotina doida que é minha vida, volto disposta, feliz e cheia de vontade de melhorar.
Aqui em casa todo mundo me apóia, aliás, se começo a ficar rabugenta até meu filho manda eu correr.
E vocês? Já acharam algo que recarrega a mente de vocês?
De volta a mil no blog.
Até mais.
Bruna, já corri bastante em outra fase da vida. Hoje eu prefiro o muscular e corridas menos extenuantes, tipo 5 k. O único conselho que te dou e para ter cuidado com o joelho. Conheço muitas pessoas que começaram a correr por conta própria e dois ou três anos depois a conta chegou! Corridas sobrecarregam muito as articulações, principalmente a do joelho. Então cuidado. Tente fazer algum tipo de fortalecimento para o músculo próximo ao joelho. Ele demora a reclamar, mas quando da sinal de vida é muito complicado e a pessoa não corre mais por bom tempo ou nunca mais.
ResponderExcluirE continue assim. O dia que vc correr uma maratona vai ver como é gostoso achar que vai morrer e de repente ressurgir como uma fênix e cruzar a linha 3 horas e 40 minutos depois, viva!!! Tudo de bom para as mamys corredoras ou não.
é isso aí, Ju....estou fazendo fortalecimento, sim...mesmo porque já senti o peso da corrida logo que comecei...mas agora já está tudo sob controle....
Excluire maratona...hummm...bom...acho que vai demorar um pouco....hahahah..bjoooo