segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Férias, sim. Estresse, não.

Férias sempre rende um post novo. A mesma ladainha de sempre: é uma correria, é cansativo, a gente não aguenta mais ficar com as crianças e também vai sentir falta quando voltarem as aulas.
Por isso vou tentar mudar um pouco o foco dessa vez. Vou tentar mostrar algumas situações que me ensinaram, de uma forma boa ou não, o que se deve ou não fazer nas férias escolares.
Logo que as férias começaram, meu marido também tirou férias. O que eu achei que fosse ser o período mais estressante para mim, foi o mais gostoso e gratificante. Eu coloquei em prática uma das teorias que foram lançadas nos cafés da mamys: Marido só fica com os filhos, quando as mães realmente deixam eles ficarem com os filhos. Sou a prova viva disso. Eu simplesmente larguei - no bom sentido, claro.
Fomos para a praia e o papai entrava na água com as duas crianças para a mamãe poder ler um pouquinho um livro em baixo do guarda sol. Fomos para Águas de Lindóia, e o papai ficou sozinho com os dois pequenos na piscina, enquanto a mamãe comprava roupinhas no centro. Como gratidão, eu também fiquei sozinha com os dois nas duas viagens para o papai fazer o que quisesse. E - pasmem vocês - ele não abusou do tempo.
Quando voltamos para a casa, foi a mesma coisa. Consegui ir ao shopping sozinha - fique até deslocada, voltei rápido porque me bateu uma solidão -, arrumar a casa cantando e dançando, e me livrei dos almoços. Em troca, meus pequenos ganharam momentos especiais com o papai, que agora está mais prestativo que antes.
Ponto positivo.
Depois disso, fiquei sozinha com os dois. Eu pensei comigo: Poxa, é férias, vou liberar algumas coisas que antes eu controlava. Vai ser legal. E então, fiz a besteira de liberar o vídeo game e a televisão. Eu até acho que, em uma casa normal, teria dado certo. As crianças ficam quietinhas, os pais adiantam serviços e descansam um pouco. Mas aqui, onde todos são elétricos e não param quietos, não rolou.
A Alice passava o dia assistindo seus filminhos e Pedrão jogando video game - só joguinhos de criança, sem lutas. Vez ou outra, eles paravam, brincavam um pouco no quintal e voltavam para seus cantos. Então, quando o relógio batia 20:00h, o furacão começava. Parecia que alguém havia acendido uma tocha e gritado: JÁ!!!! Eles corriam, Alice pulava no sofá, Pedrão subia no batente da porta - e depois saltava para ver a distância que alcançava -, brincavam de pega-pega, esconde-esconde, lutas de gladiadores e por aí vai. Não demorou para eu perceber que, aqueles momentos diurnos de tranquilidade, não valiam tanto a pena assim. Gente, de noite ninguém aguenta tudo isso.
Ponto negativo.
Então, radicalizei. Arrumei programas para todos os dias. Mas não qualquer programa. Eram passeios que detonavam a energia deles. Amigos - aos montes - em casa, e só podiam brincar na terra. Hopi Hari e, para ir de um brinquedo ao outro, tinha que ser correndo. Ensinei a pular corda, pedalar, fazer embaixadinha e, quando iam jogar video game, tinha que ser em pé, e quando o personagem pulava, eles tinham que pular também. Eu dava risada o dia todo com as coisinhas de crianças, e eles gastavam energia.
Durante esses dias intensos, quando o relógio batia as 20:00h, as crianças estavam abanando a bandeira branca.
Ponto mais que positivo e com os jurados aplaudindo em pé.
E para ficar perfeito, perdi um quilo - gente, um quilo já é bem legal, vai - nesse mês. Agora minha nova meta, é diminuir as comilâncias assim que as férias acabarem. Como já estão no fim, tenho só mais essa semana para comer fora de hora. Por isso, até mais, que eu vou comer um chocolate.
Até.

2 comentários:

  1. Bruna, aqui em casa as coisas não foram muito diferentes não. No começo das férias o José foi para a casa da amada Vovó Helena. Fica no interior de minas. Não tem muito o que fazer por lá não, mais para ele já é ótimo. Não sei bem o que os dois fizeram por lá. No natal eu fiquei com o José e o pai também até 10 de janeiro. Voltamos para Jundiaí no dia 20. Aí é que foi o problema. Não tinha nada nem ninguém para brincar com ele. Aí eu tive que encarar o tênis, o boné e virar criança para preencher o tempo dele até a volta das aulas.
    Foi bom para os dois. Eu, como tinha tempo, comecei a fazer tudo no ritmo do José. Mais lento e pensativo. Foi muito difícil para mim que sou sempre agitada.
    O José meio que ficou sem entender. Mas no fim das férias nós dois estávamos mais unidos e ele estava mais perto de mim. Valeu. Mas confesso que gostei das aulas terem voltado. Não sei para vocês, mas eu fico totalmente por conta do José quando é férias.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. eu fico completamente por conta dos dois também....e isso acaba cansando...mas sou bipolar confessa, e sei que segunda (quando voltam as aulas dele) vou sofrer até....rs...bjooo

      Excluir